domingo, 6 de dezembro de 2009

Poesia de Maria da Conceição Paranhos

[NÃO SE TECE A VIDA]

Não se tece a vida
em teares mecânicos.
Nada inda foi dito.

Expatriado, choras
teu perdido anelo
de estar frente aos altares
de onde recende a luz
do alto, te transporta.

Quando levitas, ousas
sorrir e assim prossegues
— cintilas nesta noite
de sombra cerrada.
O divino transporta
teu viver encantado.

Maria da Conceição Paranhos

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