segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Aos predadores da poesia




A ótica divergente
 brisa bem-vinda
quando sopra constante
e tem firme textura.

A generalização
 poder de ciclone
que não lança sementes.

É somente 
prenúncio do caos
devastação insana
no jardim das vaidades.

Como o bambu
após a tempestade
curvo-me & renasço.

Respondo em versos
aos que me apedrejam.

Junto as pedras arremessadas
e com elas construo
nova morada.

Onde possa a poesia
nua andar
e seja sempre dia
sepultando a escuridão.


Ricardo Mainieri

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Gracias,  Lau Siqueira pela inspiração 
do título!

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