segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Poesia de Álvaro de Santi

MEIO-DIA

Sol a pino
Olhar fixo no prato
Está sentado o homem
Imerso no burburinho
De um restaurante qualquer

Há centenas de coisas
A serem feitas à tarde
E as que não foram de manhã
Tão estranho pedir-lhe
Que saboreie o almoço

Ativo burguês
Corre em torno de si
E corre em busca do quê?
Azeite nas juntas
Energia e decisão

- A conta, por favor

Álvaro de Santis

Sem comentários:

Enviar um comentário